segunda-feira, março 20, 2006

O Herói (cont.)

Dando continuidade à postagem anterior, devo dizer que não tenho heróis. Isto dito assim a seco pode parecer demasiado superficial, mas não é, garanto e não me atirem com a Madre Teresa de Calcutá e afins. Por mais que busque e rebusque no passado e no presente, não encontro um que me sirva de modelo. Vejo sim indivíduos na luta pela sobrevivência e pelo reconhecimento, muitas vezes em condições adversas, cujo exemplo nos conforta ou passa ao largo. Mas são isso mesmo, pessoas ,sem poderes especiais. A perseverança, a honestidade, a sublimação está ao alcance de todos nós. Nem sempre é fácil, pois poucos são os caminhos fáceis e acreditar que somos capazes é o mais difícil deles todos. Em suma, que cada um de nós liberte e reconheça o "herói" que há em si e o Batman que vá às couves.

2 Comments:

At segunda-feira, 20 março, 2006, Blogger Teresa Durães said...

Nem o sandokan? :D

 
At sábado, 25 março, 2006, Blogger Teresa Durães said...

Acabei de ler o artigo sobre a pentalogia de Ursula Le Guin (penso que mencionei que os 4 livros já estão todos em português).

Era esta a ideia que tinha sobre o heroi arquétipo. A superação sobre si mesmo, tendo de ultrapassar várias provas.

No livro "A história interminável", Michael End, o tema é idêntico. O filme não reflecte não o livro.

Se meditar na Paixão de Cristo e nos doze, ou nos treze passos (pela versão do fundador da Opus Dei, são 13, a décima terceira é a ressurreição), tem as mesmas provas para a criação do arquétipo (do individual para a salvação do colectivo). Espero que não me considere blasfema ;)

Neste momento, e porque é tarde, não me lembro dos passos todos, mas já tive o cuidado dos analisar porque quando visitei a Quinta da Regaleira em Sintra apercebi-me disso.

(um dos meus hobbies é o estudo das diferentes religiões)

 

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