Grandezas e misérias do nosso Ensino - II
Não tenho a menor dúvida de que a evolução de uma sociedade depende largamente, a todos os níveis, do contributo que cada indivíduo dá nesse sentido. Mas, para isso, não podemos partir da estaca zero, é necessário que as gerações mais jovens adquiram os conhecimentos essenciais que as mais velhas transmitem, acrescentem algo e passem, por sua vez, aos seus descendentes.
No século XVIII, os Iluministas defendiam e com razão, que o progresso da humanidade dependia do "esclarecimento dos espíritos" e a instrução, bem como melhores condições de vida, eram fundamentais para isso. Na verdade, não se trata apenas de contribuir para o progresso de uma nação, de um povo, mas também de promover a verdadeira liberdade do indivíduo - como posso questionar o que desconheço? Como posso lutar pelo que não sei?
A nossa espécie alcançou um nível de complexidade superior ao de todas as outras e a carga de conhecimentos/competências que é exigida a cada nova geração não passa apenas por frequentar 12 anos de escola. É fundamental que exista um verdadeiro trabalho de equipa entre governos e todos os agentes educativos (pais, professores, meios de comunicação), sob pena de sofrermos um retrocesso. E esse trabalho de equipa existe? Não me parece. Existem sim ataques, "bodes espiatórios" - casa onde não há pão, todos batem e ninguém tem razão.
Vamos a questões:
- as famílias em que condições vivem? Quantas horas estão pai e mãe fora de casa? O dinheiro chega ao fim do mês ou é à justa? Que orientações recebem sobre a melhor forma de educar os filhos (ninguém nasce ensinado) e que tempo dispõem para isso? Que apoios sociais eficazes estão disponíveis?
- os professores que condições de trabalham encontram? Que apoio recebem dos orgãos directivos das escolas? Que incentivos/reconhecimento obtêm pelo seu trabalho (não são missionários, certo?)? Que formação de base e contínua têm à sua disposição? E tempo para os seus próprios filhos?
- emissoras de televisão será que a vossa prioridade apenas reside nos níveis de audiência, no tirar partido ad eternum do vulgar, explorando o que de mais medíocre existe na natureza humana apenas para disso os accionistas tirarem lucros à conta de doses monumentais de publicidade?
- governos...mas em que grande molho de bróculos se meteram! Porque não atacam o mal pela raíz que é, no fundo, o mesmo problema de sempre - os interesses indivíduais de uma minoria que se perpétua no poder, no verdadeiro poder que é o do capital? Têm dúvidas que é o capital que gere os destinos deste país? Acho que não....
No século XVIII, os Iluministas defendiam e com razão, que o progresso da humanidade dependia do "esclarecimento dos espíritos" e a instrução, bem como melhores condições de vida, eram fundamentais para isso. Na verdade, não se trata apenas de contribuir para o progresso de uma nação, de um povo, mas também de promover a verdadeira liberdade do indivíduo - como posso questionar o que desconheço? Como posso lutar pelo que não sei?
A nossa espécie alcançou um nível de complexidade superior ao de todas as outras e a carga de conhecimentos/competências que é exigida a cada nova geração não passa apenas por frequentar 12 anos de escola. É fundamental que exista um verdadeiro trabalho de equipa entre governos e todos os agentes educativos (pais, professores, meios de comunicação), sob pena de sofrermos um retrocesso. E esse trabalho de equipa existe? Não me parece. Existem sim ataques, "bodes espiatórios" - casa onde não há pão, todos batem e ninguém tem razão.
Vamos a questões:
- as famílias em que condições vivem? Quantas horas estão pai e mãe fora de casa? O dinheiro chega ao fim do mês ou é à justa? Que orientações recebem sobre a melhor forma de educar os filhos (ninguém nasce ensinado) e que tempo dispõem para isso? Que apoios sociais eficazes estão disponíveis?
- os professores que condições de trabalham encontram? Que apoio recebem dos orgãos directivos das escolas? Que incentivos/reconhecimento obtêm pelo seu trabalho (não são missionários, certo?)? Que formação de base e contínua têm à sua disposição? E tempo para os seus próprios filhos?
- emissoras de televisão será que a vossa prioridade apenas reside nos níveis de audiência, no tirar partido ad eternum do vulgar, explorando o que de mais medíocre existe na natureza humana apenas para disso os accionistas tirarem lucros à conta de doses monumentais de publicidade?
- governos...mas em que grande molho de bróculos se meteram! Porque não atacam o mal pela raíz que é, no fundo, o mesmo problema de sempre - os interesses indivíduais de uma minoria que se perpétua no poder, no verdadeiro poder que é o do capital? Têm dúvidas que é o capital que gere os destinos deste país? Acho que não....
5 Comments:
A ministra disse e eu acredito!
Os professores vivem numa grande feira de vaidades e dentro de um enorme feudo... basta entrar numa escola e fazer dois destinos:
a sala de professores e o conselho directivo.
beijo
Não devemos generalizar, porque nem todos funcionam dessa maneira e há escolas e escolas. Esse tipo de ambiente é mais comum nas escolas secundárias, principalmente naquelas que têm um corpo docente mais antigo. As básicas tendem a ter pessoal mais jovem e com outra postura. Mas, cá está, também não conheço todas as escolas.:)
lol Carlos Barros! Anedótico!!!!
Eu trabalhei no departamento que dava os dados à Ministra!!!!
ahahahahahahahahhaahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah
ingénuo!!!
Your are Nice. And so is your site! Maybe you need some more pictures. Will return in the near future.
»
Nice! Where you get this guestbook? I want the same script.. Awesome content. thankyou.
»
Enviar um comentário
<< Home