segunda-feira, agosto 14, 2006
O valor das pequenas coisas

Foi um instante, aquele, em que abraçaste o vento e disseste que o mar era só teu: "Olha...olha! Estou a voar!"
Por vezes esqueço-me que as "pequenas" coisas têm muito mais valor do que aquelas que julgamos grandes. O quotidiano estúpido não dos dá tempo e o ego insatisfeito, cego, perdido em ninharias, desvaloriza o que de melhor pode ter a vida.
quarta-feira, agosto 09, 2006
Avião militar israelita nas Lajes
terça-feira, agosto 08, 2006
O sentido da vida
Narciso

domingo, agosto 06, 2006
Rapariga Com Brinco de Pérola


sexta-feira, agosto 04, 2006
O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante

O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante(1989) não vale tanto pela trama que se fosse noutros cenários, passaria por uma história banal rematada com um final algo chocante. Aliás, o realizador disse-o claramente: "Se você quiser contar histórias, seja um escritor e não um cineasta". O que torna este filme tão arrebatador são as suas metáforas visuais, feitas de sequências de "quadros", cores simbólicas, movimento e sonoridades estranhas. É que Greenaway, antes de passar para o cinema, dedicou-se a tempo inteiro à pintura, "A única arte que me ensinou algo...". Vale a pena, para desintoxicar os olhos e o espírito de blockbusters.
quinta-feira, agosto 03, 2006
Apocalypto

quarta-feira, agosto 02, 2006
Entretantos...a guerra
A inauguração do mais estratégico oleoduto do mundo tem muito que se lhe diga neste novo conflito no Médio Oriente. O que faremos? Nada. O que podemos fazer? Muito pouco. Não é realmente ao povo que cabe as decisões. Hoje, como antes, quer por razões geo-estratégicas, quer por acesso a recursos susceptíveis de promover a acumulação de riqueza, as guerras justificam-se pelos interesses de uma minoria.

Entretantos
Este ano fui até ao litoral alentejano, o que já vai sendo uma tradição. Com poiso certo em Vila Nova de Milfontes, dei-me a um luxo de mar azul, escarpas e dunas virgens. Os anos passam e poucas alterações vamos notando, felizmente. Nada de aparthotéis medonhos, nem de menus riscados em inglês à porta dos restaurantes...só casario branco, alinhadinho, com o seu debruado azul ou amarelo. A "minha praia" estava como eu a esperava - manhã cedo, maré vazia, paisagem quase lunar e desprovida de gentes. Ali respirei fundo e ouvi o silêncio que, mais tarde, colmatei com o estalar do peixe grelhado na brasa. Uma certa manhã apanhei tanto mexilhão com a minha filha mais nova, que ao cair da tarde houve banquete, devidamente apurado pelo "maitre" da família com tomate e pimentos...enfim, nada de Internet, nada de hipnotismos televisivos, nada de estufados ou "comida de plástico". Leituras? Entretenimentos? Claro! Palavras Cruzadas e revistas estrangeiras, porque já nem na Visão consigo pegar de tão corriqueira!
Faltam as imagens, eu sei! Tirei-as aos montes e devidamente estudadas, mas só na próxima sexta-feira as terei prontas. Só ontem a cara-metade, num repente, se lembrou: "Vamos comprar esta máquina digital?". Agora é que vai ser! As férias ainda não acabaram, ora pois! Estou nos entretantos.